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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Violencia nas esolas

Uma bela reflexão, sempre acreditei que democratizar os espaços, aumenta o pertencimento a comunidade.
Violência nas escolas é reflexo da sociedade, dizem especialistas
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26-04-2011
A violência existente nas escolas é reflexo da violência na sociedade disseram, no dia 18, especialistas que participaram de audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O evento contou com a presença de profissionais de educação, pesquisadores e estudantes da rede pública do Distrito Federal.

Segundo o professor e representante da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), Antonio de Lisboa Amâncio Vale, por ser o serviço público mais presente no cotidiano da população, a escola é também o local onde fica mais evidente a violência social. Para o professor, combater a violência no ambiente escolar é antes de tudo combater a violência na sociedade

- Não é isolando a escola da sociedade e da sua comunidade que vamos combater o problema da violência. A escola tem que ser literalmente aberta à comunidade - assinalou.

A subsecretária para Educação Integral, Cidadania e Direitos Humanos do Distrito Federal, Gícia Falcão, disse que para reduzir os índices de violência, é necessário fortalecer os conselhos escolares e os grêmios estudantis, a fim de democratizar a gestão das escolas e promover maior integração entre professores, funcionários, estudantes e pais de alunos.

- Temos que abrir a escola não apenas para que a família venha no momento de festa e na hora de receber a nota no fim do bimestre, ela tem que construir, tem que pensar nas ações promovidas pela escola - disse.

De acordo com o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Paolo Fontani, pesquisas demonstram que nos locais onde a comunidade participa mais ativamente da escola o índice de violência é menor. Ele afirmou ainda que a violência é um dos principais razões da evasão escolar no país.

- A violência ou ameaça de violência é uma das principais causas de perda de concentração, aumento de sensação de medo, perda de interesse na escola e finalmente de evasão e abandono das escolas - disse. (Agência Senado)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sampa, Sampa, a minha querida São Paulo

Ess clipe de um grupo de minha epoca "Premeditando o Breque http://pt.wikipedia.org/wiki/Prem%C3%AA  na minha época dos anos 80. Uma bela musica de homenagem a minha querida cidade ao lado da CHAPADA DOS GUIMARÃES, que tanto adoro.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ivan Illich - "Sociedade sem Escolas"

Trata-se de um belo assunto polêmico, instituições e sociedade universal. Eu particularmente ñ tenho uma posição clara sobre isso ( pra variar ) porém me agrada muito o processo de um conhecimento construído pela livre troca de conhecimento, esse espírito de conjunto ( Holístico ), sem uma mediação instituída por um determinado grupo social.
Segue abaixo a biografia do autor.
Prof, Fernando Belfort
Ivan Illich (Viena4 de setembro1926 - Bremen2 de dezembro2002), foi um pensador e polímata austríaco.
Foi autor de uma série de críticas às instituições da cultura moderna, escreveu sobre educaçãomedicinatrabalhoenergiaecologia e gênero. Pensador da ecologia política foi uma figura importante da crítica da sociedade industrial.
Seu livro mais famoso é Sociedade sem escolas (1971), uma crítica à institucionalização da educação nas sociedades contemporâneas. Através de exemplos sobre a natureza ineficaz da educação institucionalizada, Illich se mostrava favorável à auto-aprendizagem, apoiada em relações sociais intencionais, e numa intencionalidade fluida e informal:
A educação universal por meio da escolaridade não é possível. Nem seria mais exequível se se tentasse mediante instituições alternativas criadas segundo o estilo das escolas actuais. Nem novas atitudes dos professores para com os seus alunos, nem a proliferação de novas ferramentas e métodos físicos ou mentais (nas salas de aula ou nos dormitórios), nem mesmo a intenção de aumentar a responsabilidade dos pedagogos até ao ponto de incluir a vida completa dos seus alunos, teria como resultado a educação universal. A busca actual de novos canais educativos deverá ser transformada na procura do seu oposto institucional: redes educativas que aumentem a oportunidade de cada um transformar cada momento da sua vida num outro de aprendizagem, de partilha e de interesse. Acreditamos estar a contribuir trazendo os conceitos necessários a quem realiza tais investigações sobre as grandes linhas na educação – e também para quem procura alternativas para outros tipos estabelecidos de serviços.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ivan_Illich

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

prof. Fernando Belfort Mattos: Nascemos para consumir OK, Mas o quê Cara pálida

prof. Fernando Belfort Mattos: Nascemos para consumir OK, Mas o quê Cara pálida: "Estamos refletindo, eu e os meus alunos, sobre esse tema, pois hoje vivemos em uma sociedade cada vez mais desumanizada, isso ocorre de u..."

Nascemos para consumir OK, Mas o quê Cara pálida




Estamos refletindo, eu e os meus alunos, sobre esse tema, pois hoje vivemos em uma sociedade cada vez mais desumanizada, isso ocorre de uma maneira muito precoce.
Há vários aspectos que atinge a nossa fragilidade no processo educacional, dentre delas destaco uma sociedade cada vez mais consumista.
Esse artigo foi recolhido de um belo site “Instituto  ALANA
Brevemente irei publicar as principais reflexões dos trabalhos dos meus alunos.
Grato
Consumismo Infantil, um problema de todos
Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou umas das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconseqüente. As crianças, ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves conseqüências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.

De pais e educadores a agentes do mercado global, todos voltam os olhares para a infância − os primeiros preocupados com o futuro das crianças, já os últimos fazem crer que estão preocupados apenas com a ganância de seus negócios. Para o mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação e uma poderosa influência nos processos de escolha de produtos ou serviços. As crianças brasileiras influenciam 80% das decisões de compra de uma família (TNS/InterScience, outubro de 2003). Carros, roupas, alimentos, eletrodomésticos, quase tudo dentro de casa tem por trás o palpite de uma criança, salvo decisões relacionadas a planos de seguro, combustível e produtos de limpeza. A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a persuasão do público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do universo adulto quando é diretamente exposto às complexidades das relações de consumo sem que esteja efetivamente pronto para isso.

As crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito consumista que lhes é praticamente imposto.

Nada, no meio publicitário, é deliberado sem um estudo detalhado. Em 2006, os investimentos publicitários destinados à categoria de produtos infantis foram de R$ 209.700.000,00 (IBOPE Monitor, 2005x2006, categorias infantis). No entanto, a publicidade não se dirige às crianças apenas para vender produtos infantis. Elas são assediadas pelo mercado como eficientes promotoras de vendas de produtos direcionados também aos adultos. Em março de 2007, o IBOPE Mídia divulgou os dados de investimento publicitário no Brasil. Segundo o levantamento, esse mercado movimentou cerca de R$ 39 bilhões em 2006. A televisão permanece a principal mídia utilizada pela publicidade. Ao cruzar essa informação com o fato da criança brasileira passar em média quatro horas 50 minutos e 11 segundos por dia assistindo à programação televisiva (Painel Nacional de Televisores, IBOPE 2007) é possível imaginar o impacto da publicidade na infância. No entanto, apesar de toda essa força, a publicidade veiculada na televisão é apenas um dos fatores que contribuem para o consumismo infantil. A TNS, instituto de pesquisa que atua em mais de 70 países, divulgou dados em setembro de 2007 que evidenciaram outros fatores que influenciam as crianças brasileiras nas práticas de consumo. Elas sentem-se mais atraídas por produtos e serviços que sejam associados a personagens famosos, brindes, jogos e embalagens chamativas. A opinião dos amigos também foi identificada como uma forte influência.

Não é por acaso que o consumismo está relacionado à idéia de devorar, destruir e extinguir. Se agora, tragédias naturais, como queimadas, furacões, inundações gigantescas, enchentes e períodos prolongados de seca, são muito mais comuns e freqüentes, foi porque a exploração irresponsável do meio ambiente prevaleceu ao longo de décadas.

Concentrar todos os esforços no consumo é contribuir, dia após dia, para o desequilíbrio global. O consumismo infantil, portanto, é um problema que não está ligado apenas à educação escolar e doméstica. Embora a questão seja tratada quase sempre como algo relacionado à esfera familiar, crianças que aprendem a consumir de forma inconseqüente e desenvolvem critérios e valores distorcidos são de fato um problema de ordem ética, econômica e social.

O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, combate qualquer tipo de comunicação mercadológica dirigida às crianças por entender que os danos causados pela lógica insustentável do consumo irracional podem ser minorados e evitados, se efetivamente a infância for preservada em sua essência como o tempo indispensável e fundamental para a formação da cidadania. Indivíduos conscientes e responsáveis são a base de uma sociedade mais justa e fraterna, que tenha a qualidade de vida não apenas como um conceito a ser perseguido, mas uma prática a ser vivida.
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/ConsumismoInfantil.aspx

quarta-feira, 22 de setembro de 2010




Estar sempre á deriva e estar sempre  com a mente, sentidos abertos para captar a segurança de um porto. O conhecimento e construído sempre com esse espírito, sempre,  afinal "navegar e preciso, viver.........."
Abraços                                                                  

                                                                     Navegação à deriva

Quem navega à deriva
sabe que há vida além dos mares nos mapas
além das bússolas, astrolábios, diários de bordo
além das lendas dos monstros marinhos, dos mitos
quem navega à deriva
acredita que há nos mares miragens, portos
inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas
água potável, aves voando sobre terra, vertigem
quem navega à deriva
aprende que há mares dentro do mar à vista
profundidade secreta, origem do mundo, poesia
escrita cifrada à espera de quem lhe dê sentido
quem navega à deriva
se perde da costa, do farol na torre, dos olhares
atentos, dos radares, das cartas de navegação
imigra para mares de imprevista dicção.
Marcus Vinicius
“Navegação à deriva” está no livro Manual de instruções para cegos, 
editado pela 7 Letras, de Juiz de Fora, Minas Gerais, e ganhou o Prêmio Cidade 
de Juiz de Fora de Literatura, da FUNALFA.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Direitos Humanos e a educação.


        Ganhei um belo livro no meu ultimo aniversário de uma grande novo amigo lutador, trata-se de ; “ O Direito de ter direitos : a mais valia dos desvalidos” Durval Angelo Andrade o org. No artigo Educação em direitos humanos, pag. 76, o autor citado cita o maravilhoso Frei Betto.

O que torna uma pessoa humana? Não é a cultura. Hitler apreciava a música de Wagner e conhecia os gênios da pintura. A bomba atômica foi construída por cientistas de refinado gosto estético e vasta erudição. Nem é a religião que nos faz mais humanos. Papas medievais enviaram cruzados para massacrar os “hereges” mulçumanos e abençoaram a prática de tortura nos tribunais da inquisição.
  O que nos faz mais humanos é a educação ( não confundir com a escolaridade )Há pessoas cultas que não são educadas, como há aquelas que são educadas embora mal saibam ler. A educação,  como demonstram os pais da psicanálise, é o que  domestica o animal que nos habita.  È ela que nos resgata das mãos da fera que acorda dentro de nós cada vez que temos um de nossos direitos feridos. Sem a educação, diante do despertar da fera, o humano se reflui e a mão feita para acarinhar se transforma em arma de agressão, as palavras jorram em impropérios, os sentimentos naufragam num redemoinho que obscurece a razão e faz emergir a vingança, o prazer mórbido de humilhar o semelhante e vê-lo sofrer”.

Mais adiante pag, 81.. vem mais essa:

“Um homem conversava com um velho índio:
Você não pode me entender, sua cultura é primitiva demais para isso. Nós, que vivemos no mundo civilizado, temos que nos sobressair em nossas tarefas diárias. Se em alguns momentos podemos dar atenção a alguém, na maioria das vezes temos que passar por cima de tudo para sermos bem sucedidos. Na verdade, vivemos em constante competição.
Depois de dito isso, o homem sorria intimamente, pensando ter confundido totalmente a cabeça do velho índio. Esse olhou nos olhos do homem e disse:
Dentro de mim moram dois cães que vivem uma luta eterna. Um é sábio, complacente, compreensivo, feliz. O Outro se arrasta na maldade, na disputa, no cansaço e na dor.
Como nada mais dissesse, o homem lhe perguntou:
E quem vence essa luta?
Aquele que eu mais alimento – respondeu o índio.
Autor desconhecido ( Andrade, 2000 p.9 )

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Conhecimento ? para que? Da um trabaaaaalho


Um bom artigo, comentem, 

Na tradição judaico-cristã, que herdamos, o saber e o conhecer estão sob o manto da maldição, desde nossas origens míticas. Nos mitos e provérbios, ditos e ensinamentos, conhecer e saber é estar condenado a uma vida ruim, perdida e louca. 
No
 Eclesiastes, no mito adâmico e em muitos outros documentos teológicos, vemos se repetir a mesma receita: evite saber ou conhecer.

Qual o fundamento disso? Por que isso se dá dessa forma? Por que viver em sociedade, significa colocar sob suspeita o ‘saber/conhecer’? Qual a natureza desse poder, ou dessa maldição?
 

A herança de tal complexo histórico-cultural tem produzido efeitos nocivos sobre a estrutura do saber e do conhecer em nossas sociedades ocidentais; especialmente na América Latina e no Mundo Ibérico.

No Cristianismo, mais especificamente, temos a condenação fatal de Eva, e de toda a espécie, após a queda da
 Primeira de Todas, ao morder a maçã da Árvore do Conhecimento; guardada por uma serpente. A partir desse momento, conhecer/saber, significará, para todo sempre, trabalhar e produzir para se sustentar. É o fim do Paraíso! Então, logo, ‘saber/conhecer’ tem o peso e paga-se o preço do ter que lutar e trabalhar pelo pão nosso de cada dia. 

Pelo contrário, não saber/conhecer teria a ‘grande vantagem’ de não demandar ‘trabalho’ e não estar condenado a labuta do dia a dia.

Curiosa equação instalada no nosso inconsciente social: conhecer/saber = trabalho. Ou seja: não saber/conhecer = fluência paradisíaca. É assim que significamos o conhecimento e a sabedoria, algo que dá trabalho e leva a perda do paraíso e da inocência.
 

No caso do
 Eclesiastes conhecer/saber leva, conduz, à loucura. Ignorar, não saber/conhecer, estar sob o véu da ‘santa ignorância’ é melhor, é mais calmo, é mais certo. Pois, se Deus conduz todas as coisas; se Deus é onipresente-ciente-potente, o Demiurgo, para quê saber/conhecer como se constitui o mundo, suas leis, lógicas, etc? Isso fica para os Gregos, que não entendemos, pois 'falam grego'... Ou os Árabes, que guerreamos...

E assim se funda desde cedo nossa relação com o conhecimento e a sabedoria: - Menino(a), não estude muito! Vai acabar doido! Estudar demais acaba nisso: loucura! Como lembra Roberto da Matta, entre nós, se vemos uma criança lendo um livro, logo a colocamos para brincar com as outras crianças, pois ler é estar só! Estar só, entre nós, é estar triste. Portanto, ler é = solidão = mal.

Essa equação significativa tem um poder hipnótico incrivelmente contagiante. De tal sorte que saber/conhecer significa sofrer e deixar de viver ‘naturalmente’, ‘inconscientemente’; o que significaria, aí, viver melhor, não sabendo, não conhecendo... Não saber/conhecer que forças atuam sobre nossa subjetividade e a forma de nós pensarmos, nossos valores, nossos sentimentos, nossas crenças... Tem um ‘alto’ ganho abrir mão do saber/conhecer entre nós. É o ganho da ilusão, da auto-ilusão, da alienação, da conciliação, dos usos e abusos dos outros. Não conhecer/saber das coisas é a chave para ser usado, explorado, empregado e subir na vida. Como cantou Chico Buarque: vence na vida quem diz sim! Isso é que é valioso entre nós.

O preço de saber/conhecer, de revelar a lógica da cultura dominante que nos formou e forma, é ter que ‘trabalhar’, lutar pelo sustento, inventar sua própria vida. Em nossa 'cultura', estudar e conhecer/saber leva a pessoa a ser crítica, revoltada, rebelde, estranho, solitário, problemático, esquisito, etc.

'Conhece-te a ti mesmo', lema dos filósofos gregos, causa desconfortos demais! Para Sartre, o que é mais valioso na vida consiste em saber/conhecer o que devemos fazer do que fizeram de nós! Essas máximas passam longe da formação geral das nossas novas gerações! Ensinamos que o melhor é não saber nada! Como o nosso Presidente recentemente disse! Melhor, então, é meditar e orar!

Essa estrutura de sentimentos e preconceitos em relação ao saber/conhecer não se dá apenas entre classes sociais e grupos de baixa escolaridade. Surpreendentemente, pela força das ideologias, esse processo de evitação do ‘esclarecimento’, essa fobia da autonomia reflexiva, se dá em todas as classes e grupos de interesse e poder. Saber/conhecer é poderoso e arriscado. E até mesmo em Academias e em Universidades elaborar consciência reflexiva e autônoma é perigoso e causa suspeita.
 

No que tange a subjetividade, fechar os olhos para o que atua nas pessoas e grupos e aceitar o jogo da reprodução dos interesses do capital simbólico em disputa é a coisa mais sensata a se fazer. Juntar as peças do saber e do conhecer pode ser muito arriscado e temeroso; pode ter conseqüências fatais: a perda do emprego... o isolamento social... a desconfiança...

A maldição do conhecimento parece que é constituinte e atravessa todas as formas de dominação. Como se libertar dessa maldição é o segredo de todo trabalho de autonomização, num mundo predominantemente heterônomo.
Postado por Alexandre Correa 

sábado, 14 de agosto de 2010

Violência, Cuidado, confira antes se for possível



Relacionamento com homens narcisistas pode ser hostil e violento
Homens que acham que o mundo deve suprir seus desejos podem descontar sua frustração nas parceiras
Redação iG São Paulo com NYT | 14/08/2010 08:17

Estar ao lado de um homem narcisista pode ser mais problemático do que apenas ter que aturar conversas desagradáveis quando ele tenta roubar a cena numa mesa do bar. Uma pesquisa norte-americana indica que, quanto mais forte esse traço na personalidade de um homem, maior a hostilidade que eles demonstram contra mulheres.

 “Homens heterossexuais narcisistas ficam enfurecidos com pessoas que lhes neguem algum tipo de gratificação, que pode ser o status social, uma esposa troféu ou a satisfação sexual”, disse ao "The New York Times" o psicólogo clínico Scott Keiller, principal autor do estudo e professor de psicologia da Kent State University Tuscarawas, de Ohio. “O grupo que poderia ser mais gratificante aos homens heterossexuais são as mulheres heterossexuais. Mas, se os homens narcisistas sofrem resistência da parte delas, isso os deixa enfurecidos”, disse Keiller.
Mesmo sem atingir patamares altos o suficiente para enquadrar esses homens em um quadro patológico de transtorno da personalidade narcisista, os entrevistados que atingiram pontuação mais alta no teste de narcisismo se mostraram mais propensos a ver as mulheres como interesseiras calculistas, provocadoras que prometem sexo para seduzir os homens, mas não o cumprem, ou como predadoras sexuais, que enganam os homens e “os têm na palma da mão”, disse Keiller. O especialista completou: “Os homens narcisistas têm idéias excessivamente hostis e antagônicas sobre as mulheres”.
O psicanalista e filósofo Arthur Meucci explica que, em muitos casos, isso acaba sendo um dos fatores que podem desencadear um relacionamento violento. “Uma das características principais do narcisista é não conseguir se colocar no lugar do outro, é ver o outro como um objeto”, diz. “Isso pode causar relações violentas. O narcisista sofre muito, porque acha que o mundo deve funcionar como ele quer. Acha que a mulher deve adivinhar e suprir esses desejos e, quando isso não acontece, cria uma frustração.” A resposta a essa frustração poderia vir por meio de comportamentos agressivos contra a mulher.
Como reconhecer
Muito da personalidade narcisista pode ser provocada pela criação, acredita Meucci. “Vários fatores sociais podem desencadear o problema. Por exemplo, uma educação individualista e ausente de limites, em que o respeito à autoridade e o egoísmo não foram trabalhados na infância.”
Todas as pessoas têm algum traço narcisista, e ele é até necessário para a autopreservação, afirma Meucci. “Os bebês nascem assim, e só depois passam a reconhecer o mundo.” Mas quando o traço é exacerbado, é melhor procurar tratamento.
Discernir quando o narcisismo é exagerado é mais difícil do que parece. Diferentemente do que se pensa, o narcisista não é um poço de segurança que necessariamente se coloca como a melhor de todas as pessoas. Além de ser inseguro por natureza, ele pode manifestar esse problema de várias formas. “A depressão, por exemplo, é o puro narcisismo”, diz Meucci, explicando que o problema é também uma forma de chamar a atenção.
Para o psicanalista, as pessoas devem ficar atentas a alguns sintomas que vão além (mas não excluem) falar apenas sobre si mesmos: “O limite é conseguir se relacionar. Quando a pessoa não consegue estabelecer vínculos duradouros ou sadios, por exemplo”, afirma. Isso pode se manifestar também pela dificuldade muito grande de interagir com os demais, de criar empatia e de se preocupar com os outros.
É fácil perceber como essas características podem ser especialmente impactantes nos relacionamentos entre homem e mulher. “Os narcisistas não têm problemas com todo mundo, ou ainda com pessoas diferentes. Eles têm problemas com quem possa rejeitá-los. Eles têm problemas com as mulheres heterossexuais, pois são elas que podem vir a percebê-los, rejeitá-los e não dar a eles a atenção e adulação que eles julgam merecer”, lembra Scott Keiller.
Como a tendência, de acordo com Keiller, é que, além de causar sofrimento aos outros, eles causem a si mesmos ao afastar a possibilidade de relacionamentos afetivos, o melhor para todos é procurar tratamento.
(Carina Martins e Jenifer Goodwin)



sábado, 7 de agosto de 2010

O REI NO PARAISO

Resolvi, salvar as duas imagens, para discutir, o Raul em uma abstração de viola, que possa encantar outras vidas ( pantanal).





quarta-feira, 4 de agosto de 2010

"Pesquisar é a arte de dar o passo seguinte". Kurt Lewin



Um belo sitio, reproduzo uma postagem interessante. Sobre a marcantilização da sociedade atual que é uma tradição da "modernidade", já dita belo bom velhinho rs rs


As Faces do Mal e a Mercadoria

“Terrorismo; violência urbana; miséria; assimetria na repartição e uso dos bens com concentrações inauditas em nível pessoal, étnico, nacional e continental; demissão ou retirada do Estado comprometendo o funcionamento das instituições democráticas, acoplada ao abortamento da construção dos espaços sociais e serviços públicos nas áreas da educação, saúde, transportes, policiamento; ausência de gerenciamento e regulamentação da economia com liberação total de mercado; novas relações de trabalho com ausência de empregabilidade; narcotráfico; xenofobias; racismos; intolerâncias; extermínios; desbaratamento ecológico comprometendo a biosfera e causador de catástrofes locais e mundiais como poluição ambiental, desmatamentos, erosão, salinização do solo, decomposição gradual da camada de ozônio.

É necessário também que não nos esqueçamos da degradação da psicosfera produzida pela mercantilização de todas as coisas, de todos os viventes, convertidos em mercadoria. É ela o útero fecundo do individualismo exacerbado, da atomização, despersonalização, desmembramento das associações incapacitando para o debate e a luta política gerando o retraimento no sofrimento e no ódio. Se tudo é mercadoria, e assim também os homens, a posse é a medida de todas as coisas, o valor está na capacidade de acumular e consumir. Homens juntos, dando sumiço a si e ao mundo. Decadência da gratuidade, da dádiva, da solidariedade comprometendo nossas vidas mentais, afetivas e morais.

Esta compreensão do mal, vinculada ao modo de produção, tem uma longa história. Já em meados do século XIX Karl Marx vê na propriedade privada dos bens e meios de produção a fonte dos males que assolam a vida social. Dela emana a alienação do trabalhador. O trabalhador alienado é aquele que não se reconhece no produto de seu trabalho e não detém sua posse. É obrigado a vender ao dono do capital seu tempo, sua força física, inteligência, criatividade, energia vital, seu ser. Pouco lhe sobra de tempo de afetividade, de energia para desfrutar junto à família, para ir ao teatro, ouvir música, conversar com amigos, para se interessar e empenhar em questões sociais. A exaustão por ter sido exaurido pela atividadeprodutiva, é seu modo de vida. Como foi obrigado a se vender para poder continuar vivendo, o trabalhador não mais se pertence, mas passa a pertencer a outrem, àquele que por ele pode pagar. Alienado do produto de seu trabalho é assim alienado de seu ser vital. É reduzido à condição infeliz de ser uma ‘mercadoria viva’ pois que é forçado a estar sempre à procura de quem lhe queira comprar. Caso não encontre comprador, ou empregador, está fadado à morte, posto que sem salário não tem outra alternativa para custear sua sobrevivência. Sobreviver custa caro. A competição instaurada pela necessidade de busca de emprego afasta e aliena o trabalhador de outros trabalhadores, também eles mercadorias vivas em busca de compradores, destruindo assim as antigas solidariedades. O modo de produção converte a natureza: água, terra, vegetais e animais em objeto de compra e venda, portanto, mercadorias. Este mundo que tudo perverte em mercadoria é o mundo onde a morte reina. O mundo do mal sem limites, o reino do mal, primado da perversão.

A intuição certeira de Marx pode ser completada pelas reflexões do sociólogo francês Jean Baudrillard, em seu livro A transparência do Mal, no qual analisa as transformações profundas que a sociedade de consumo opera sobre as estruturas mentais do homem moderno. Afirma ele que 'O princípio do mal não é moral: é um princípio de desequilíbrio e de vertigem, princípio de complexidade e estranheza, de sedução, de incompatibilidade. Não é um princípio de morte, mas é princípio vital de desligação'".

Trecho do Capítulo do livro, O
 Mal como Explicá-lo?, de Afonso M. A. Soares e Maria Angélica Vilhena. São Paulo: Paulus, 2003.

* * *
Proposição Clássica de Epicuro:
“Ou Deus quer eliminar o mal do mundo, mas não pode; ou pode, mas não quer fazê-lo, ou pode e quer eliminá-lo. Se quer e não pode, é impotente; se pode e não quer, não nos ama; se não quer e nem pode, além de não ser um Deus bondoso, é impotente; se pode e quer – e esta é a única alternativa quem como Deus, lhe diz respeito – de onde vem, então, o mal real e por que não o elimina de uma vez por todas?”

Ponderação de Boécio, na Idade Média,
 A Consolação da Filosofia:

“Se Deus existe, de onde vem o mal? Mas, se não existe, de onde vem o bem?”

Poema de E. Fried:

Um cão que morre
E que sabe que morre
Como um cão
 
E que pode dizer
Que sabe que morre
Como um cão
É um homem.
Postado por Alexandre Correa. 
26 Julho 2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bela analise, até que fim Bom KAJURU

Gostei Kajuru, dessa observação, julgar o que? quem é quem ? Temos que criar diferenças sim, mas dentro de uma ética, isso sim, atitudes coletivas que se comportam com mais tolerância.




http://www.midiasemmedia.com.br/kajuru/?p=428
Publicado por:jorgekajuru Na categoria: Sem categoria | 28 de julho de 2010 Nenhum comentário »

A imprensa minimamente honesta conclui sem mágoa, que Dunga foi muito digno de contrariar interesse arrogante da dona Globo. Eu o respeito como homem.E você Dunga pode ser ainda um baita treinador. Tua postura diante da Globo, é só pra poucos homens na história.Queria muito saber o que Dunga pensa do Ricardo Teixeira hoje. Porque aquela carta aberta em que acata, agradece, etc. Cai de joelhos.Dunga veja exemplos de Zico e Ronaldo que se decepcionaram com Ricardo Teixeira. Zico hoje diz que ele não tem dignidade, e a instituição Globo tem também suas grandes virtudes em muitos pontos profissionais e até pessoais. Eu sempre falei inclusive no ar.Tanto na Band como no SBT. Esse ano eu completo 16 anos de contrato com o SBT do Silvio, mas sei que a televisão jamais terá patrão como o falecido Roberto Marinho.O velho era justo com empregado até quando não servia mais. Em especial na saúde e na doença. Deu emprego aos jornalistas de esquerda. Chega! Em histórias e exemplos.Pega até mal, alguém ficar contra a Globo e a favor da CBF/casa bandida do futebol. E sejamos isentos: outra rede que tivesse exclusividade e contrato com Teixeira.Agiria diferente da Globo em que? Fosse qualquer outra, iria denunciar Teixeira? Não pediria exclusivas? Faria os mesmos podres.Só haverá mudança moral quando um homem muito ético assumir a CBF, impedir monopólio, chances e direitos iguais em negócios e aceitar críticas. Eu morrerei sem ver tal revolução.Agora se a CBF não armar tudo com a FIFA e a nossa seleção em campo não ganhar o hexa, aí estarei vivo para ver o povo invadir CBF e escorraçar Teixeira. Sem agressão, linchá-lo!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Para refletir.Uma boa publicação do Mauricio de Souza, eu ja tinha lido essa historia em um GIBI antigo, ainda bem que existe o tal YOU TUBE, da carverna, comentem
Abraços


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Familia, papai, mamãe e "titias e titios"

Eu defendo a união sempre, desde que tenha sempre o "amor", isto é, tolerância, justiça e carinho. Portanto espero que o Brasil diminua a sua hipocrisia interna.

Por warody
Bom dia a todos,
Fiquei surpreso com a noticia de hoje da Folha, dizendo que as religiões se uniram contra a aprovação do casamento homossexual na Argentina.
O mais supreendente é o fato dessa eventual união entre religiões por uma causa extremamente retrograda.
Mais uma vez as religiões mostram-se na contramão da sociedade.
Da Folha
Setores católicos, judeus, muçulmanos e evangélicos articulam campanha contra projeto de lei na Argentina
Após aprovação pelo Senado na madrugada de ontem, texto vai para a sanção da presidente Cristina Kirchner
Nestor Sieira/"Clarín"
Manifestantes aguardam o resultado da votação sobre o casamento entre gays, em Buenos Aires; diversas religiões se uniram contra o projeto de lei
GUSTAVO HENNEMANN
DE BUENOS AIRES
A aprovação do casamento gay pelo Senado argentino foi comemorada pelo governo da presidente, Cristina Kirchner, e gerou protestos de grupos religiosos do país.
O texto que propunha o casamento e a adoção de crianças por casais homossexuais recebeu 33 votos a favor e 27 contra após um debate que se estendeu por mais de 13 horas. Como já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados, a lei só depende agora da sanção presidencial para entrar em vigor.
A rejeição ao projeto produziu uma rara união entre setores da Igreja Católica, muçulmanos, judeus e evangélicos, que articularam uma campanha pela manutenção do casamento apenas entre um homem e uma mulher.
O presidente da Aliança Cristã de Igrejas Evangélicas, Rubén Proietti, disse que a lei representa alteração no "modelo natural da sociedade".

entidade denunciará publicamente os senadores que haviam firmado posição contra o projeto e que, na hora, acabaram votando a favor.
Ontem, a Igreja Católica disse que todos perderam com a aprovação e que não houve transparência suficiente no debate. O porta-voz dos fiéis católicos, Justo Carbajales, acusou o governo de pressionar os senadores a votarem a favor do projeto e disse que houve pacto "pelas costas" da população.
A Argentina estabelece em sua Constituição o catolicismo como religião oficial do país. Cerca de 75% da população se diz católica.
A previsão era de empate até o início da sessão. A decisão coube aos senadores que estavam indecisos ou que mudaram de ideia na hora da votação, às 4h de ontem.
O maior atrito ocorreu quando o líder do governo no Senado, Miguel Pichetto, comparou ao nazismo a posição dos parlamentares contrários ao projeto. Defendendo a doutrina católica, a senadora opositora Liliana Negre de Alonso chorou e chamou Pichetto de gângster.
A presidente Cristina, que está na China, comemorou o resultado. O projeto havia sido defendido por ela tanto na Câmara quanto no Senado. O apoio do governo ao casamento gay foi interpretado por analistas como estratégia para conquistar blocos da esquerda progressista.
O movimento gay resistiu às temperaturas próximas de zero grau e manteve vigília diante do Congresso até o final da votação. 




quarta-feira, 30 de junho de 2010

Crianças Narcisistas


Uns dos maiores problemas da falta da indisciplina nas escolas brasileiras ( talvez ocidentais  capitalistas). Comentem.
"Geração N": estamos criando jovens incapazes?
Autor norte-americano critica exagero dos pais em relação ao estímulo positivo dos filhos. O resultado? Uma geração de narcisistas
Clarissa Passos, iG São Paulo | 30/06/2010 09:32
Rob Asghar, ensaísta e articulista norte-americano, aponta em um artigo recente noHuffington Post o surgimento do que ele chama de "geração N", formada por jovens narcisistas. Para ele, os pais norte-americanos, atormentados pela culpa por trabalhar muito ou por optar pelo divórcio, estão criando filhos sem limite algum. Inseguros, eles temem que o filho não goste deles, cedem a qualquer pedido das crianças e celebram toda e qualquer "conquista" do filho - até uma formatura de pré-escola.
O resultado é uma geração que se sente no direito de tudo, sem precisar trabalhar duro por nada. Rob cita uma pesquisa desenvolvida em conjunto pela San Diego State University e pela University of South Alabama, que concluiu que o narcisismo dos jovens norte-americanos cresceu nos últimos 15 anos - e que os Estados Unidos podem passar por problemas sociais quando estes jovens chegarem à idade adulta e assumirem cargos de poder.
O estudo, que envolveu dezenas de milhares de jovens universitários, detectou traços de "auto-respeito exagerado" e de um "infundado senso de merecimento". Alguns pesquisadores chegaram a afirmar que a crise econômica mundial recente, desengatilhada por decisões de alto risco, já seja um resultado do narcisismo da geração.
Para Maria Irene Maluf, especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial, esse cenário é comum aqui no Brasil também. Os pais que temem perder o amor dos filhos representam uma inversão absoluta de papéis. "Na minha época - eu tenho 57 anos e minha filha, 32 - eram os filhos que temiam perder o amor dos pais", contrapõe. Hoje, este temor influencia até na transmissão de valores.
Oprimidos pela culpa ou afundados no próprio narcisismo, os pais temem colocar limites em seus filhos e criam crianças que serão eternamente dependentes deles. Sem parâmetros claros, as crianças crescem sem valores: não sabem respeitar os pais, pois nunca ouviram uma repreensão simples como "enquanto uma pessoa fala, a outra escuta". Se alimentam mal e só comem quando querem, pois jamais os pais foram firmes e exigiram que ela se sentasse à mesa durante uma refeição. "Limite é a ética em ação", explica Maria Irene. "Pais e mães narcísicos criam fracos", resume.
Idade da influência
O psicólogo Caio Feijó, autor de "Pais Competentes, Filhos Brilhantes" (editora Novo Século), ressalta a importância do papel de pais e mães nas expectativas e na autoimagem da criança - e alerta que esse poder é limitado pelo tempo. "Os pais só têm uma influência grande sobre os filhos até antes da puberdade, por volta dos 10 ou 11 anos. Depois disso, vem o resultado", diz.
"Dependendo de como os pais conduzem essa influência, eles criarão expectativas nos filhos sobre o que eles podem ou não alcançar", continua. E o estímulo em excesso pode prejudicar tanto quanto chamar seu filho de "burro" ou de "inútil", especialmente quando este estímulo indica uma projeção - por exemplo, aquele pai que é dentista e sempre comenta que o filho "vai ser um dentista genial, igual ao papai", ou aquela mãe que sempre quis ser bailarina, mas não pôde estudar quando pequena, então matricula a filha em aulas diárias da dança, ainda que a menina não mostre o menor talento ou interesse pelas sapatilhas. "A superproteção traz consequências tão graves quanto o abandono", finaliza.
Características da "Geração N": 
- Não têm noção de limite
- Acham que são merecedores de tudo
- Não sabem se esforçar para conseguir algo
- Não sabem como agir em situações adversas
- São criados por pais narcisistas, que competem entre si
- Não respeitam os outros